Chiara Marano retorna à equipe brasileira de esqui alpino

Chiara Marano voltou a competir após três anos (Divulgação)

Após três anos longe das competições internacionais, a brasileira Chiara Marano retornou às provas de esqui alpino da FIS neste último fim de semana. A jovem de 24 anos esteve presente em duas provas de slalom gigante em Kühtai, na Áustria, e retoma o sonho olímpico para PyeongChang, na Coreia do Sul. 

Contudo, a ausência de três anos em provas oficiais de esqui alpino cobrou seu preço. Na primeira corrida, no sábado, 8 de abril, Chiara ficou na 36ª e última posição das que completaram as duas descidas com o tempo de 1min42seg18 e 173.68 pontos FIS - acima da marca do índice olímpico B. A vencedora foi a austríaca Nadine Fest com 1min27seg79 e 13.04 pontos. 

Já no domingo, 9 de abril, a atleta brasileira completou a primeira descida, mas não largou para a segunda parte da prova e ficou de fora da classificação final. Nadine Fest venceu novamente com 1min33seg07 e 13.51 pontos FIS. 

Considerada substituta de Maya Harrisson na equipe brasileira feminina de esqui alpino, Chiara Marano se afastou das últimas três temporadas para concluir seus estudos na universidade. Entretanto, neste período, o país viu a própria Maya se aposentar e Esmeralda Alborghetti, jovem revelação do esporte, passar por duas cirurgias no joelho.

Sem representantes no esqui alpino feminino nas últimas três temporadas, o Brasil corre o risco de não classificar uma atleta nesta modalidade nos Jogos Olímpicos pela primeira vez desde 1998, em Nagano, no Japão. Para evitar isso, Chiara vai precisar conquistar cinco resultados abaixo dos 140 pontos FIS até 21 de janeiro de 2018. Não parece tão difícil assim, mas vai ser necessário participar de várias provas nos próximos meses. 

Jhonatan Longhi 

Quem também retornou à neve neste fim de semana foi Jhonatan Longhi, representante do Brasil no esqui alpino dos Jogos Olímpicos de 2010 e 2014. Ele já se afastou da equipe nacional, mas por motivos contratuais precisa participar de algumas provas internacionais. O atleta esteve presente em Val Thorens, na França, entre 8 e 9 de abril. 

Contudo, ele não conseguiu completar nenhuma das duas corridas. No slalom gigante ele saiu ainda na primeira descida e viu o francês Diego Orecchioni vencer com 2min12seg80. Depois, no slalom, não completou a segunda descida - Orecchioni foi o mais rápido novamente com 1min23seg47. 

Atleta experiente, com duas participações olímpicas na bagagem e, principalmente, com certificados internacionais de treinador de esqui alpino, Jhonatan Longhi pode muito bem continuar auxiliando a modalidade no Brasil. Certamente seria um bom consultor para Guilherme Grahn e Michel Macedo, jovens atletas que duelam pela vaga olímpica do país em PyeongChang. 

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