#Resumão Snowboard - Sem Isabel Clark, Brasil forma novos atletas

Augustinho Teixeira foi o grande nome do país no snowboard na temporada sul-americana (Divulgação)

Esta temporada de inverno será de transição para o Snowboard brasileiro. Não apenas por ser a abertura do novo ciclo olímpico rumo aos Jogos de Pequim, em 2022, mas também por ser a primeira sem a presença hegemônica de Isabel Clark no circuito internacional - o que faz a CBDN recorrer a um grupo talentoso de jovens para manter os bons resultados na modalidade. 

A média de idade dos atletas ativos da entidade no snowboard caiu para 22,8 anos e poderia ser menor se levarmos em consideração os que participam com mais regularidade. Dentre esses jovens, o destaque fica para Augustinho Teixeira. Com apenas 13 anos, ele conquistou os melhores resultados do país na temporada sul-americana de inverno. 

Além de ter sido campeão brasileiro de snowboard Big Air, Augustinho ainda participou de mais duas provas válidas pela Copa Sul-americana em Cerro Castor, na cidade argentina de Ushuaia. No Big Air, ele ficou na 16ª posição e conseguiu 24 pontos FIS - o argentino Federico de la Iglesia foi o vencedor. Depois, no Slopestyle, foi o sexto colocado e alcançou 64 pontos FIS no total - Matias Schmitt, também da Argentina, foi o campeão. 

A temporada no hemisfério sul também registrou outros resultados interessantes para os atletas brasileiros do Snowboard. Gabriel Irlandini, 19 anos, conquistou o melhor resultado de sua carreira em uma prova slopestyle no Chile. Noah Bethonico, 15, ficou no Top 5 nas duas corridas de snowboardcross que participou na neve chilena. 

Além disso, a entidade reuniu diversos atletas interessados em saber um pouco mais sobre o esporte para a primeira edição da Clínica de Snowboard, ministrada por Isabel Clark e Iván Fuenzalida. Ainda sobre a Isabel, ela ministrou um training camp à para-atleta Vitória Machado, 12 anos, como transição ao parasnowboard feminino. O projeto é fruto de uma parceria entre a CBDN, Snowland e o FADERS (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades), no Rio Grande do Sul. 

Agora, com a temporada no hemisfério norte, a expectativa é ver esses jovens melhorando ainda mais as suas marcas. Augustinho Teixeira, por exemplo, já traçou um planejamento que envolve a disputa de nove provas de Slopestyle, Halfpipe e Big Air entre janeiro e março de 2019, no Canadá. 

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