Grand Prix de Combinado Nórdico conhece vencedores da temporada 2022

Ilkka Herola e Ema Volavsek Combinado Nórdico
Ilkka Herola e Ema Volavsek: campeões do Grand Prix de Combinado Nórdico (Volk/NordicFocus)

Dois atletas que buscam ascensão no Combinado Nórdico sagraram-se campeões do Grand Prix de verão da modalidade. Nesta temporada, o torneio contou com apenas quatro etapas nas cidades de Oberwiesenthal e Oberstdorf (Alemanha) e Tschagguns-Partenen (Áustria). As provas foram realizadas entre 28 de agosto e 4 de setembro de 2022. 

O finlandês Ilkka Herola, 27 anos, e a eslovena Ema Volavsek, 19, conquistaram o título da competição - o representante da Finlândia, inclusive, conseguiu defender a conquista do ano passado e alcançou o bicampeonato. A expectativa é que esse desempenho ajude a alçar os dois atletas ao protagonismo na modalidade. 

Herola é quem mais chega perto nesse quesito. Além do bicampeonato no Grand Prix, ele já possui dez pódios em provas individuais da Copa do Mundo e foi vice-campeão mundial na prova de Normal Hill (rampa normal de Saltos de Esqui) em 2021. Contudo, ainda falta uma grande vitória que o coloque no rol dos favoritos daqui por diante. 

Já Volavsek espera crescer ao lado do Combinado Nórdico feminino. Ela só possui uma prata e um bronze em etapas da Copa do Mundo. No Mundial Júnior, seu melhor desempenho foi a sétima colocação no já distante ano de 2019, além de 11ª nos Jogos da Juventude de Inverno. No Mundial adulto, foi a 20ª colocada em 2021. 

A boa notícia é que o Grand Prix tem justamente esse potencial de alavancar carreira de atletas no esqui nórdico. Na disputa dos Saltos de Esqui, por exemplo, muitos atletas conseguiram crescer depois de vencerem a competição. O polonês Dawid Kubacki venceu a edição de 2017 para alcançar o título mundial em 2019. Andreas Wellinger venceu a disputa de 2013 e foi vice-campeão mundial em 2017 e campeão olímpico em 2018. 

Herola sofre no fim, mas confirma bicampeonato

Foi bem mais sofrido do que aparenta a pontuação, mas Ilkka Herola confirmou o bicampeonato do Grand Prix na última prova. Ele obteve 241 pontos na somatória das quatro etapas. O austríaco Franz-Josef Rehrl foi o vice-campeão com 187 e seu compatriota Stefan Rettenegger foi o terceiro com 170 pontos. 

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A questão é que Herola foi apenas o 15º na última disputa HS108/10km do Combinado Nórdico em Tschagguns-Partenen. Com apenas a 19ª posição nos saltos de esqui, ele fez uma corrida de recuperação e foi o 15º no total com 22min03seg0. Ele ficou a mais de um minuto atrás do também finlandês Eero Hirvonen. A sorte é que Rehrl, seu concorrente direto, fez uma prova ruim e foi o 20º. 

O atleta da Finlândia também contou com a regularidade nas outras etapas. Na primeira prova HS108/10km, ele foi o segundo colocado, atrás apenas de Jens Oftebro, da Noruega. O campeão ainda venceu a prova inaugural HS105/10km em Obiwiesenthal com 25min18seg0 e foi o quinto no HS137/10km em Oberstdorf - Rehrl foi o vencedor da etapa com 27min20seg9. 

Ema Volavsek aposta na regularidade para ser campeã

A eslovena Ema Volavsek apostou na regularidade para vencer a disputa acirrada entre as mulheres no Grand Prix. Ela foi a campeã com 285 pontos em 400 possíveis, mas ficou apenas 25 pontos à frente da alemã Nathalie Armbruster, vice-campeã, e 35 pontos da finlandesa Minja Korhonen, terceira colocada da competição.

Ema Volavsek campeã Grand Prix Combinado Nórdico
Ema Volavsek, ao centro, com o colete amarelo de líder: campeã em 2022 (Volk/NordicFocus)

A atleta da Eslovênia venceu a primeira prova HS105/5km do Combinado Nórdico em Obiwiesenthal com 17min05seg5. Depois, no HS106/5km em Oberstdorf, ela foi a segunda colocada, atrás apenas de Gyda Westvold, da Noruega, com 16min03seg7. Na corrida de abertura do HS108/5km em Tschagguns-Partenen, foi a quinta colocada - Armbruster venceu com 13min30seg3. 

Por fim, na segunda corrida na neve austríaca, ela retornou ao pódio com a terceira posição, o suficiente para confirmar o título. Westvold venceu novamente, com 12min53seg7 - teria 200 pontos, mas como não competiu em todas as etapas, não entrou na classificação final do Grand Prix. 

Agora, a elite da modalidade entra novamente em período de adaptação e treinamento para o início da temporada de inverno no Hemisfério Norte. A Copa do Mundo está programada para começar em Ruka, na Finlândia, entre 24 e 27 de novembro com as provas masculinas. As mulheres devem estrear em Lillehammer, na Noruega, entre 1º e 4 de dezembro. 

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