Exatamente um mês atrás escrevi no blog que o gelo esquentou de vez. Na ocasião, os atletas Fabiana Santos, do Bobsled, e Alexandre Machado, do luge, haviam se reunido com o COB para arrumarem verbas e conseguirem competir na temporada pré-olímpica.
Não conseguiram. Mas mal sabia eles (e eu) que isso era apenas mais um ato da crise administrativa que abate a CBDG nos últimos anos. A última você pode conferir aqui, novamente em matéria do Globoesporte.com. Eric Maleson, fundador e presidente, foi afastado novamente do cargo e Emílio Strapasson voltou como interventor.
Eric é atacado com denúncias de gestão temerária, falsificação de documentos e desvio de verbas. Tudo começou em 2011, quando um grupo de ex-atletas, liderado por Edson Bindilatti, do bobsled, elaborou um relatório com farta documentação que demonstrariam dívidas, desvios de verbas e outras irregularidades.
Por outro lado, ele alega que Emílio invadiu a sede da entidade quando foi nomeado como interventor pela primeira vez, no fim do ano passado, além de afirmar que a situação da confederação está regular. O problema seria de ordem política, por conta dele ser o único opositor de Carlos Arthur Nuzman no COB (lançou até uma candidatura - não aceita - neste ano).
Não quero entrar no mérito da questão de quem está certo ou errado nesta história e se há ou não irregularidades. Aqui de Bauru, no interior paulista, é difícil apontar qualquer coisa nesta história justamente por estar muito longe do palco dos acontecimentos.
Mas continuo com minha preocupação em relação aos atletas que tentam a vaga para os Jogos Olímpicos de Sochi, em 2014. No meio de toda essa crise política e financeira, temos dois patinadores de inegável talento, um atleta de luge empolgado e uma heróica competidora de bobsled. Todos com disposição de sobra para competirem em nome do Brasil nesta temporada.
E o que vemos nisso tudo? Uma confederação que não recebe as migalhas da Lei Piva a seis anos, atletas que em vez de focarem nas suas preparações e treinamentos precisam correr atrás de patrocínios e uma briga política interferindo até mesmo na preparação brasileira (ou só eu acho absurdo o COB negar verba para dois atletas competirem numa temporada pré-olímpica?)
Volto a repetir o que escrevi no mês passado. Se realmente tempo é dinheiro, então nossos atletas de gelo terão mais um ciclo olímpico comprometido por problemas de bastidores. Serão quatro anos jogados montanha abaixo.
Não conseguiram. Mas mal sabia eles (e eu) que isso era apenas mais um ato da crise administrativa que abate a CBDG nos últimos anos. A última você pode conferir aqui, novamente em matéria do Globoesporte.com. Eric Maleson, fundador e presidente, foi afastado novamente do cargo e Emílio Strapasson voltou como interventor.
Eric é atacado com denúncias de gestão temerária, falsificação de documentos e desvio de verbas. Tudo começou em 2011, quando um grupo de ex-atletas, liderado por Edson Bindilatti, do bobsled, elaborou um relatório com farta documentação que demonstrariam dívidas, desvios de verbas e outras irregularidades.
Por outro lado, ele alega que Emílio invadiu a sede da entidade quando foi nomeado como interventor pela primeira vez, no fim do ano passado, além de afirmar que a situação da confederação está regular. O problema seria de ordem política, por conta dele ser o único opositor de Carlos Arthur Nuzman no COB (lançou até uma candidatura - não aceita - neste ano).
Não quero entrar no mérito da questão de quem está certo ou errado nesta história e se há ou não irregularidades. Aqui de Bauru, no interior paulista, é difícil apontar qualquer coisa nesta história justamente por estar muito longe do palco dos acontecimentos.
Mas continuo com minha preocupação em relação aos atletas que tentam a vaga para os Jogos Olímpicos de Sochi, em 2014. No meio de toda essa crise política e financeira, temos dois patinadores de inegável talento, um atleta de luge empolgado e uma heróica competidora de bobsled. Todos com disposição de sobra para competirem em nome do Brasil nesta temporada.
E o que vemos nisso tudo? Uma confederação que não recebe as migalhas da Lei Piva a seis anos, atletas que em vez de focarem nas suas preparações e treinamentos precisam correr atrás de patrocínios e uma briga política interferindo até mesmo na preparação brasileira (ou só eu acho absurdo o COB negar verba para dois atletas competirem numa temporada pré-olímpica?)
Volto a repetir o que escrevi no mês passado. Se realmente tempo é dinheiro, então nossos atletas de gelo terão mais um ciclo olímpico comprometido por problemas de bastidores. Serão quatro anos jogados montanha abaixo.
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