Não gosto muito da palavra superação. Ela serve como uma muleta para muitos pseudo-psicólogos que lançam seus livros de auto-ajuda com o intuito de torná-los best sellers. Mas existem situações, sobretudo no esporte, em que se faz necessário o uso dela. Afinal de contas, o que não falta no esporte são exemplos de atletas que superam seus próprios limites.
E aí, já curtiu a página do Blog Brasil Zero Grau no Facebook?
O que dirá então dos atletas de inverno do Brasil, que além de superar seus limites e falta de apoio (tão constante nas mais diversas modalidades olímpicas por aqui), precisam passar por cima também da questão climática e do simples fato de que neste país não há incidência de neve.
Neste últimos dias dois desses atletas nos deram belos exemplos disso e seguem firme na busca por uma vaga pioneira para os Jogos de Inverno em Sochi, na Rússia.
Fernando terminou na 26ª posição da prova na categoria LW 10-12 e conseguiu ficar na frente de Eric Frazier, dos Estados Unidos. O brasileiro conseguiu o tempo de 32min22seg5 e 186.60 pontos no ranking.
E aí, já curtiu a página do Blog Brasil Zero Grau no Facebook?
O que dirá então dos atletas de inverno do Brasil, que além de superar seus limites e falta de apoio (tão constante nas mais diversas modalidades olímpicas por aqui), precisam passar por cima também da questão climática e do simples fato de que neste país não há incidência de neve.
Neste últimos dias dois desses atletas nos deram belos exemplos disso e seguem firme na busca por uma vaga pioneira para os Jogos de Inverno em Sochi, na Rússia.
Vindo da Suécia
Fernando Aranha (Reprodução/Facebook) |
Não é novidade para ninguém que acompanha este espaço a presença do paratleta Fernando Aranha em Solleftea, na Suécia, para o Mundial de Esqui Nórdico adaptado. O ciclista e triatleta é integrante da primeira equipe paralímpica de inverno do Brasil e tenta uma vaga para os Jogos na Rússia, ano que vem.
Após competir em provas de sprint e longa distância do cross country, Fernando encerrou nesta terça-feira sua participação com uma prova de 10 quilômetros (considerada de média distância). E para quem esperava que ele fosse o último colocado novamente, o brasileiro conseguiu evoluir, mesmo com duas sessões de treino na neve nesta temporada.
Fernando terminou na 26ª posição da prova na categoria LW 10-12 e conseguiu ficar na frente de Eric Frazier, dos Estados Unidos. O brasileiro conseguiu o tempo de 32min22seg5 e 186.60 pontos no ranking.
O vencedor foi novamente o russo Roman Petushkov, que fez o percurso em 24min41seg17. O atleta brasileiro não somou pontos para a competição, pois seu tempo estourou o limite de 130% da marca do primeiro colocado. Mas foi de longe sua melhor prova neste Mundial.
Mesmo assim, ele segue firme para tentar a primeira vaga paralímpica de inverno do Brasil. Para isso, ele deve aumentar sua carga de treinos na neve para conseguir o tão esperado índice paralímpico. O Blog dá os parabéns a Fernando pelos resultados.
Indo para a Noruega
Lucas Vianna (Reprodução/Facebook) |
Quem também busca uma vaga inédita para o Brasil em esportes de inverno é o jovem Lucas Vianna. O jovem mora nos Estados Unidos, mas é o principal representante do país no esqui livre, modalidade iniciada pela CBDN apenas em 2010.
Ele conseguiu resultados expressivos nesta temporada e possui uma chance real de conseguir a classificação olímpica e queimar etapas no desenvolvimento da modalidade (a própria confederação esperava brigar por uma vaga apenas em 2018, na Coreia do Sul).
Mas Lucas Vianna gosta de queimar etapas. Nesta temporada do hemisfério norte, por exemplo, ele já participou de duas etapas da Copa do Mundo da modalidade e já está em Voss, na Noruega, para a disputa do Campeonato Mundial de Esqui Livre. Ele estreia na sexta-feira pela prova classificatória do slopestyle e tentará estar presente na final, no sábado.
Suas últimas provas mostram que ele pode estar na elite do slopestyle mundial. Na última semana ele esteve em duas provas de nível ouro da AFP (Associação de Freeskiing Profissional).
No dia 26 de fevereiro, em Vars, na França, Lucas competiu no SFR Tour e parou nas quartas de final, ficando a duas posições das semifinais. Ele foi o 36º na classificação geral e somou 346.50 pontos no ranking.
Depois disso, no dia 3 de março, ele esteve no Aberto da Áustria, torneio que reuniu os principais competidores da modalidade e que serviu de teste par ao Mundial da Noruega. Nesta competição, ele foi o 64º entre 71 competidores e somou 155.52 pontos.
O Mundial é um ótimo teste para Lucas Vianna. Caso consiga somar pontos no ranking, ele dará um grande passo para se tornar no primeiro brasileiro olímpico no esqui livre. O Blog deseja boa sorte a ele!
Postar um comentário