Jhonatan Longhi! De novo!

Jhonatan Longhi venceu mais uma (Reprodução/Facebook)

É o que eu venho falando: Jhonatan Longhi só não estará nos Jogos Olímpicos de Sochi se acontecer uma tragédia. Falo isso batendo três vezes na madeira, claro. Após conquistar o tricampeonato brasileiro no slalom gigante de esqui alpino, ele retomou o título no Super G nesta quinta-feira. 

Ele foi o campeão brasileiro com o tempo de 1min32seg83 e 159.50 pontos FIS. Lembrando sempre que esta prova não é a maior especialidade dos esquiadores brasileiros. O pódio foi completado com Tobias Macedo na segunda posição (1min35seg51 e 194.25 pontos) e Francisco Nobre com o bronze na sua temporada de estreia (1min40seg07 e 253.66 pontos). 

Apesar de não ser a prova preferida dos brasileiros, vale destacar que eles conseguiram fugir das últimas posições no torneio continental. Jhonatan foi o 54º, Tobias ficou na 61ª e o jovem Francisco Nobre na 66ª posição. 

Ao todo, 68 competidores largaram para a prova. O pódio foi todo alemão. Josef Ferstl venceu com 1min20seg99 e incríveis 6 pontos FIS (lembrando sempre que no esqui é do menor para o maior). Klaus Brandner ficou com a prata e Andreas Sander foi o bronze. 

Chiara foi campeã no Super G (Reprodução/site CBDN)
Nas mulheres, Chiara Marano venceu uma disputa solitária - Maya Harrisson optou não descer, mesmo estando totalmente recuperada de lesão. A brasileira fez o tempo de 1min38seg44 (194.03 pontos), o suficiente para dar o título brasileiro e a 28ª posição (a última) da competição internacional.

"Errei lá em cima, no início, e perdi velocidade, por isso não fiz uma das minhas melhores descidas", comentou a atleta no site da CBDN

As russas dominaram o pódio feminino. Valentina Golenkova venceu com 1min25seg19 e 30.72 pontos. A prata ficou com Elena Yakovishina (a segunda medalha no Brasileiro) e o bronze foi para Maria Bedareva. 

O Campeonato Brasileiro de Esqui Alpino termina nesta sexta-feira com a disputa do slalom especial. Depois disso, os atletas seguem na temporada sul-americana no Chile e Argentina e já traçam metas para a temporada do hemisfério norte, que começará em novembro. 

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