A correria com o Troféu Nebelhorn foi tanta que o Blog deixou passar duas ótimas notícias no esporte de inverno do Brasil. Mas como sempre digo, antes tarde do que nunca. A jovem patinadora Karolina Calhoun e o atleta paralímpico Fernando Aranha somaram importantes conquistas para o Brasil. Vamos a elas.
Já que estamos falando de feitos históricos, vamos começar por mais um. Fernando Aranha conquistou nesta semana a vaga paralímpica no esqui cross country adaptado e será, ao lado de André Cintra no snowboard, os primeiros atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Sochi.
Fernando, porém, contou com um pouco de sorte. Ele ainda se prepara para a temporada do hemisfério norte, onde tentaria o índice olímpico que bateu na trave nas suas duas primeiras provas.
Mas nem precisa mais do índice. O Comitê Paralímpico Internacional fez um convite para o Comitê Brasileiro com o intuito de difundir as provas paralímpicas de inverno no país. Como o convite foi direcionado para o cross-country, Fernando, o primeiro brasileiro a participar de uma prova internacional, conquistou a vaga.
"É um momento histórico. Essa parceria bastante afinada fez o resultado aparecer. Então quero dar parabéns à CBDN, na figura do presidente Stefano Arnhold, e, principalmente, ao atletas André e Fernando. Parecia um sonho distante, mas agora se tornou realidade", afirmou Andrew Parsons, presidente da CPB.
Agora Fernando Aranha utilizará a temporada do hemisfério norte para se aprimorar e melhorar seus resultados. Ele afirmou aqui no Blog que pretende terminar entre os dez primeiros nos Jogos Paralímpicos de Sochi.
Enquanto isso, lá nos EUA, a jovem Karolina Calhoun segue evoluindo e conquistando títulos. No último fim de semana ela ganhou a disputa da série final do campeonato interclubes do Sul da Califórnia.
Os resultados oficiais ainda não foram divulgados, mas este não é o primeiro troféu da brasileira de 14 anos, atual campeã norte-americana da sua faixa etária e considerada uma das grandes promessas da modalidade.
E Karolina não demonstrou só talento. Ela também mostra grande força de recuperação. Teve uma lesão no quadril e uma troca de treinadores antes de conquistar o mais recente título. Como a própria mãe, Nelia, escreveu no Facebook, "é uma temporada de aprendizado para ela".
Mas as perspectivas são boas. Agora Karolina é treinada por Karen Kwan-Oppegard e Rafael Arutyuniun. A primeira é irmã e coreógrafa de Michelle Kwan, uma das melhores patinadoras da história, com duas medalhas olímpicas (prata em 1998 e bronze em 2002) e cinco vezes campeã mundial senior.
Já Rafael foi treinador de Michelle Kwan e é o atual treinador de Ashley Wagner, atual campeã americana senior e quinta colocada no último Mundial. Grandes atletas contam com grandes staffs. Alguém aí duvida do futuro de Karolina?
História
Fernando Aranha (Reprodução) |
Fernando, porém, contou com um pouco de sorte. Ele ainda se prepara para a temporada do hemisfério norte, onde tentaria o índice olímpico que bateu na trave nas suas duas primeiras provas.
Mas nem precisa mais do índice. O Comitê Paralímpico Internacional fez um convite para o Comitê Brasileiro com o intuito de difundir as provas paralímpicas de inverno no país. Como o convite foi direcionado para o cross-country, Fernando, o primeiro brasileiro a participar de uma prova internacional, conquistou a vaga.
"É um momento histórico. Essa parceria bastante afinada fez o resultado aparecer. Então quero dar parabéns à CBDN, na figura do presidente Stefano Arnhold, e, principalmente, ao atletas André e Fernando. Parecia um sonho distante, mas agora se tornou realidade", afirmou Andrew Parsons, presidente da CPB.
Agora Fernando Aranha utilizará a temporada do hemisfério norte para se aprimorar e melhorar seus resultados. Ele afirmou aqui no Blog que pretende terminar entre os dez primeiros nos Jogos Paralímpicos de Sochi.
Futuro
Karolina com seu troféu (Reprodução) |
Os resultados oficiais ainda não foram divulgados, mas este não é o primeiro troféu da brasileira de 14 anos, atual campeã norte-americana da sua faixa etária e considerada uma das grandes promessas da modalidade.
E Karolina não demonstrou só talento. Ela também mostra grande força de recuperação. Teve uma lesão no quadril e uma troca de treinadores antes de conquistar o mais recente título. Como a própria mãe, Nelia, escreveu no Facebook, "é uma temporada de aprendizado para ela".
Mas as perspectivas são boas. Agora Karolina é treinada por Karen Kwan-Oppegard e Rafael Arutyuniun. A primeira é irmã e coreógrafa de Michelle Kwan, uma das melhores patinadoras da história, com duas medalhas olímpicas (prata em 1998 e bronze em 2002) e cinco vezes campeã mundial senior.
Já Rafael foi treinador de Michelle Kwan e é o atual treinador de Ashley Wagner, atual campeã americana senior e quinta colocada no último Mundial. Grandes atletas contam com grandes staffs. Alguém aí duvida do futuro de Karolina?
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