Não chegaram a ser 30 dias, mas o curto período no Brasil bastou para as ginastas e atletas de aerials Lais Souza e Josi Santos matarem saudade de suas respectivas famílias. Nesta terça-feira, dia 10, elas embarcam novamente para o hemisfério norte, para mais uma etapa de training camps.
Elas retornaram ao Brasil na segunda metade de agosto após mais de 40 dias em Whistler, Canadá, onde participaram dos primeiros treinamentos. E elas, o técnico norte-americano Ryan Snow e a própria CBDN tem motivos para comemorar: a evolução segue de vento em popa, de acordo com o planejamento.
Nada mal para quem sequer sabia esquiar. "Foi a principal dificuldade do primeiro camp", lembra Lais Souza pela assessoria de imprensa da CBDN. "Mas conseguimos passar por cima e já estamos fazendo várias descidas", continuou.
Tanto que logo na primeira etapa elas não só aprenderam a esquiar e descer montanhas, como também já treinaram saltos nas rampas artificiais nas piscinas. A experiência na ginástica ajuda, claro, mas a grande sacada para elas é fazer as piruetas com a força gerada pelos braços e não pelas pernas.
"Foi difícil a transição e o aprendizado em si, é tudo complicado: a adaptação das descidas, das técnicas utilizadas na ramp. No final, pudemos realizar backflips com mais segurança e agilidade. Foi nota 10", afirmou Josi.
Nota 10, ou algo próximo disso, é o que elas esperam dos juízes quando estrearem para valer no esqui livre aerials em dezembro deste ano. As duas atletas são pioneiras do país nessa modalidade e fazem parte de um projeto ousado da CBDN: desenvolver uma dos esportes mais radicais da Carta Olímpica de Inverno.
Tão radical que há tão poucas mulheres que existe a possibilidade de Lais e Josi conseguirem uma vaga já para Sochi, no ano que vem. O esqui aerials consiste em saltos e acrobacias com o esqui após descer uma rampa de neve. A apresentação é avaliada por juízes, que definirão a nota final da atleta.
Por trás disso tudo, a CBDN conta com o técnico norte-americano Ryan Snow para fazer história. Integrante da equipe dos Estados Unidos em Vancouver-2010 (medalha de prata), ele foi contratado após um convênio entre confederação e Ministério dos Esportes.
E apesar de começar um trabalho pioneiro, Ryan confia nas duas atletas selecionadas. "Lais e Josi superaram grandes obstáculos para aprender novas habilidades necessárias para competir no Ski Freestyle. Elas já estão fazendo boas descidas, incorporando o conceito de carving e estão aproveitando a neve", confirmou.
Aqui no Brasil, enquanto matavam a saudade dos pais, as duas atletas treinaram a parte física em academia e trampolim. Nesta terça elas embarcam para uma nova etapa de treinos, dessa vez na cidade norte-americana de Park City.
Lais e Josi (Divulgação/CBDN) |
Nada mal para quem sequer sabia esquiar. "Foi a principal dificuldade do primeiro camp", lembra Lais Souza pela assessoria de imprensa da CBDN. "Mas conseguimos passar por cima e já estamos fazendo várias descidas", continuou.
Tanto que logo na primeira etapa elas não só aprenderam a esquiar e descer montanhas, como também já treinaram saltos nas rampas artificiais nas piscinas. A experiência na ginástica ajuda, claro, mas a grande sacada para elas é fazer as piruetas com a força gerada pelos braços e não pelas pernas.
"Foi difícil a transição e o aprendizado em si, é tudo complicado: a adaptação das descidas, das técnicas utilizadas na ramp. No final, pudemos realizar backflips com mais segurança e agilidade. Foi nota 10", afirmou Josi.
Nota 10, ou algo próximo disso, é o que elas esperam dos juízes quando estrearem para valer no esqui livre aerials em dezembro deste ano. As duas atletas são pioneiras do país nessa modalidade e fazem parte de um projeto ousado da CBDN: desenvolver uma dos esportes mais radicais da Carta Olímpica de Inverno.
Lais durante treino (Divulgação/CBDN) |
Por trás disso tudo, a CBDN conta com o técnico norte-americano Ryan Snow para fazer história. Integrante da equipe dos Estados Unidos em Vancouver-2010 (medalha de prata), ele foi contratado após um convênio entre confederação e Ministério dos Esportes.
E apesar de começar um trabalho pioneiro, Ryan confia nas duas atletas selecionadas. "Lais e Josi superaram grandes obstáculos para aprender novas habilidades necessárias para competir no Ski Freestyle. Elas já estão fazendo boas descidas, incorporando o conceito de carving e estão aproveitando a neve", confirmou.
Aqui no Brasil, enquanto matavam a saudade dos pais, as duas atletas treinaram a parte física em academia e trampolim. Nesta terça elas embarcam para uma nova etapa de treinos, dessa vez na cidade norte-americana de Park City.
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