Rotinas

1 - Rotinas de resultados

Fernando durante treinamento (Reprodução/Facebook)
É praticamente a carreira do atleta paralímpico Fernando Aranha. Seja no ciclismo, no triatlo e agora no esqui cross-country, o brasileiro consegue ficar entre os melhores. Dois dias após obter o índice paralímpico na prova de 10 quilômetros em estilo livre, ele conseguiu um bom resultado também na prova de sprint 1 quilômetro estilo clássico.

É a segunda prova da etapa da Copa do Mundo de cross-country adaptado em Canmore, no Canadá. Dessa vez, Fernando ficou na 19ª posição dentre os 25 que completaram a prova na categoria LW 10-12. O tempo dele foi de 2min32seg42. O vencedor foi o russo Roman Petushkov com 2min00seg30. 

O desempenho rendeu mais 12 pontos para o brasileiro no ranking internacional. Fernando Aranha foi o último que conseguiu manter seu tempo abaixo do limite de 30% em relação ao líder (requisito para receber os pontos na classificação). 

Amanhã ele deve encerrar sua participação na Copa do Mundo com a prova de longa distância, com 15/20 quilômetros em estilo clássico. 


2 - Rotina de surpresas

Guilherme (Divulgação/CBDN)
É impressionante o desempenho do jovem Guilherme Grahn nestas suas primeiras provas no esqui alpino. Depois de ter o melhor desempenho de um brasileiro em estreia, ele segue voando nas pistas da Suécia. 

Hoje, ele competiu em Taernaby numa prova de slalom gigante e conseguiu uma ótima 13ª posição na disputa. O jovem de 17 anos conseguiu o tempo de 2min28seg85 e ótimos 66.76 pontos FIS. Trinta atletas completaram as duas descidas e o vencedor foi o estoniano Warren Cummings Smith, com 2min23seg10. 

Guilherme Grahn nasceu em Teresina, mas mora desde garoto na Suécia. Fez sua estreia profissional nesta temporada e já é candidato aos Jogos Olímpicos de 2018: todas as quatro provas oficiais que fez conseguiu ficar abaixo dos 70 pontos. Numa delas chegou perto do recorde brasileiro. 

E como ele só tem 17 anos, tudo leva a crer que o atleta evoluirá mais e tem tudo para, até mesmo, representar o Brasil em etapas da Copa do Mundo de esqui alpino. Apenas a elite da modalidade consegue disputar o torneio. 


3 - Rotina de correria

Jaque Mourão (Reprodução)
A mineira Jaqueline Mourão não para. Ela mal descansou das constantes provas no fim de semana (onde participou do esqui cross-country), a brasileira já se prepara para uma nova sequência de competições de quinta-feira à domingo. 

Tudo começará na Áustria nesta quinta-feira. A atleta participará da prova de sprint 7,5 quilômetros da Copa IBU de Biatlo em Obertilliach, na Áustria. Na sexta, prova de sprint no esqui cross-country na Copa Alpina em St. Ulrich, também na Áustria. Aí no sábado tem a dúvida: ou ela participa da prova de perseguição 10 quilômetros da Copa IBU de Biatlo ou da prova de 10 quilômetros da Copa Alpina de Cross-country.

Em todo caso, ainda no sábado ela já viaja para Suíça, onde participará da prova de Sprint 7,5 quilômetros na Copa do Mundo de Biatlo em Davos. 

Ufa, cansei só de escrever tudo isso. Essa é a vida de uma atleta de alto rendimento dos esportes de inverno do Brasil. Mas tudo compensa. Até porque Jaqueline Mourão deve ir para sua terceira Olimpíada de Inverno e com vaga assegurada até mesmo no biatlo (ela apenas aguarda as realocações em janeiro).

Atualizando: cansei e me confundi diante de tantas provas da Jaqueline! A última, em Davos, é pelo Sprint da Copa do Mundo de Esqui Cross Country e não de Biatlo. Consequentemente, a prova será em torno de um quilômetro e não sete e meio. Desculpe pela falha e agradeço ao atleta Leandro Ribela pelo alerta!

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