Ouro e Prata

Michel Macedo durante competição (Divulgação/CBDN)

Este foi o desempenho de Michel Macedo, jovem promessa do Brasil no esqui alpino, no Campeonato da Região Meio Oeste dos EUA, em Wioming,  na categoria sub-16. Ele participou de três provas e comprovou mais uma vez porque a próxima geração enche de olhos a CBDN. 

Nas três disputas ele ficou no Top 5. Primeiro, foi o quarto colocado na sua categoria na prova de Super G. Um dia depois conquistou a prata no slalom gigante e coroou seu desempenho com a medalha de ouro no slalom especial. 

Desempenho fantástico, sem dúvida, e que premia também uma boa estratégia. Nos dias 19 e 20 ele participou de dois treinamentos oficiais para o Super G. No primeiro deles ficou na 12ª posição, com 1min05seg29 e repetiu a posição no segundo treino, com 1min01seg88. 

Corrigiu os erros e depois voou nas descidas que valiam medalhas. No dia 21 ficou na quinta posição geral e na quarta na faixa etária até os 16 anos no Super G. Ele teve o tempo de 1min00seg64, um segundo e meio atrás do vencedor, o esquiador Jake Benda, de 21 anos. O vencedor do sub-16 foi John Feldman. 

O melhor ainda estava por vir. A prata no slalom gigante veio no dia 22 com o tempo de 1min34seg15, quase dois segundos atrás do vencedor Andrew Miller. O bronze foi de Tyler Ellis. No domingo, Michel conquistou o ouro com 1min24seg69, mais de meio segundo à frente de Griffin Knorpp. 

Depois de ver o irmão mais velho, Tobias, já conquistar feitos importantes para o esqui alpino brasileiro, Michel mostra que também vive grande fase e pode sonhar com algo a mais nos próximos anos. Ao lado dos irmãos Alborghetti (Esmeralda e Nathan), ele tem tudo para quebrar recordes e mais recordes no esqui alpino sul-americano. 


Bronze histórico

Sidorova após o feito histórico (WCF/CCA/Michael Burns)
Antes de Sochi a equipe russa de curling chamava a atenção pela beleza. Sidorova, Galkina, Saitova e Fomina faziam os marmanjos babarem e os torcedores do curling se espantarem: além de belas, eram talentosas e jovens e a Rússia, então um país sem tradição, passou a disputar medalhas nos torneios.

O país foi quinto colocado no Mundial de 2013 e entrou cheio de expectativa para conquistar uma medalha em casa, nos Jogos de Sochi. Mas aí aconteceu algo já esperado: o jovem time russo sentiu a pressão e não teve a maturidade suficiente para lidar com isso. Ficou longe da medalha.

Mas um mês depois, garantiu a volta por cima em grande estilo. As mesmas jogadoras, a mesma capitã conseguiu uma inédita medalha de Bronze no Mundial de Curling realizado no Canadá. A decisão foi no domingo de manhã - a disputa da medalha de ouro acontece neste exato momento entre Canadá e Suíça e amanhã trarei os detalhes no Brasil Zero Grau.

Lideradas por Sidorova, as meninas russas venceram a Coreia do Sul por 7 a 6 no end extra e conquistaram a primeira medalha do país em Mundiais. É a consagração de uma equipe talentosa e que, pela baixa faixa etária, pode sonhar sim com uma medalha olímpica em 2018.

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