Detalhando o sonho

Montagem com as páginas do jornal Gazeta do Sul (Reprodução)

Foi de Santa Cruz do Sul (RS) a matéria mais legal deste fim de semana relacionada aos esportes de inverno do Brasil. O jornal Gazeta do Sul, que promove uma cobertura bem legal do pessoal do Eisstocksport, detalhou o sonho da construção de uma arena olímpica de gelo no país. 

A reportagem, assinada por Joel Haas, saiu na edição do dia 16 de agosto e tomou duas páginas do diário. Lá, traz entrevistas com Maurício Martins e Matheus Figueiredo, respectivamente o gerente de comunicação e superintendente da CBDG, representantes do município, Ministério dos Esportes, o presidente da Federação Mundial de Curling e até mesmo um trecho do post do Brasil Zero Grau (!). 

A montagem pode ser lida na imagem, mas em resumo: o projeto é grandioso, complexo, mas viável e o melhor: a cidade parece mesmo ter abraçado a ideia. "Temos a ciência de que a única chance de tirarmos esse projeto do papel, com incentivos de quem quer que seja, é construindo uma pista com dimensões olímpicas. E vamos fazer de tudo para esse sonho virar realidade", comentou Henrique Hermany, secretário de esporte de Santa Cruz do Sul. 

Entretanto, muito precisa ser feito. Primeiro, a CBDG precisa apresentar um projeto para o município e para o Ministério dos Esportes (uma empresa holandesa está ajudando nessa etapa). Depois, é buscar os incentivos fiscais. E só aí ir atrás da captação de recursos - o custo estimado gira em torno de R$ 10 milhões. 

Outro ponto que precisa ser abordado: duas pistas de gelo precisam ser construídas. Uma com 60x30 metros, para o hóquei e patinação, e outra de 5x45 para o curling. Ou seja, o terreno precisaria ser de um tamanho considerável.

Convido todos a lerem a ótima matéria. A arena de gelo ainda é um sonho distante, sem dúvida. Mas os primeiros passos são muito animadores.

Mundial de Curling no Brasil?

A reportagem traz um box sobre uma possível candidatura do Brasil para sediar o Mundial de Curling em duplas mistas. Isso, claro, só seria possível caso o projeto avançasse em um ritmo surpreendentemente rápido para os padrões brasileiros. 

A modalidade está crescendo nos últimos anos e conta com participação do país - neste ano, Marcelo Mello e Aline Gonçalves foram os primeiros representantes nacionais em uma competição da Federação Mundial de Curling.

Isso seria um sonho para a instituição, pois mostraria ao COI que o curling atingiu países fora do eixo América do Norte e Europa. Para a CBDG, seria uma oportunidade única para atrair patrocinadores e mídia. Entretanto, como disse, precisa ser rápido. O Mundial de 2015 (que novamente deverá ter presença brasileira) deve acontecer em Sochi. Resta o evento de 2016 e 2017.

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