Hannes Reichelt, no centro, comanda o pódio do Super G (Divulgação/FIS) |
O austríaco Hannes Reichelt é da velha guarda do esqui alpino masculino: com 34 anos, é figurinha carimbada do circuito e coleciona pódios em etapas da Copa do Mundo - 34 ao todo, sendo três nesta temporada. Mas nesta sexta-feira ele finalmente alcançou a glória máxima de sua carreira: o título mundial.
O feito foi obtido nesta quinta-feira, com a prova de Super G no Mundial realizado em Vail Beaver Creek, nos EUA. A disputa deveria ter acontecido na quarta-feira, mas foi adiado por conta das péssimas condições climáticas.
Reichelt conseguiu o tempo de 1min15seg68, apenas onze centésimos à frente do canadense Dustin Cook, medalhista de prata. O francês Adrien Theaux garantiu o bronze com 1min15seg92. O norueguês Kjetil Jansrud, favorito na disputa, foi o quarto colocado. Outros nomes cotados, como Ted Ligety, Alexis Pinturault e Dominik Paris, ficaram longe do pódio.
"Soa muito bem ser chamado de campeão mundial. Eu senti uma pressão enorme, não do exterior, mas de mim mesmo, porque queria repetir o que fiz em dezembro, na Copa do Mundo. Estou feliz porque agora posso relaxar um pouco", comentou Reichelt.
No Mundial de 2011, também no Super G, ele já havia chegado perto do título ao conquistar a medalha de prata. Agora, com o ouro, ele pode ir mais tranquilo para tentar repetir a dose no downhill.
A modalidade, inclusive, conhecerá as medalhistas no feminino nesta sexta-feira. A prova começará por volta das 11h no horário local (14h no horário brasileiro de verão). E por mais que ainda seja cedo, a Áustria já dispara no quadro de medalhas, com dois ouros em duas provas realizadas até o momento - e olhe que a lenda Marcel Hirscher nem estreou.
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