CBDG protocola projeto na Lei de Incentivo ao Esporte

CBDG quer adquirir trenós de primeira qualidade (Reprodução)

Nos últimos dois anos, a CBDG (Confederação Brasileira de Desporto no Gelo) se reestruturou após grave crise financeira e praticamente ficar sem atividades. O avanço refletiu nas pistas do gelo, com atletas brasileiros voltando a figurar no cenário internacional de bobsled, skeleton, patinação, curling e hóquei no gelo.

Agora, a entidade dá mais um passo para se organizar e garantir uma melhor estrutura para aqueles que batalham nos esportes de gelo dentro e fora do Brasil. Recentemente, a organização protocolou seu primeiro projeto na Lei de Incentivo ao Esporte.

Ainda não foi a tão sonhada arena, mas sim a aquisição de trenós para a delegação de bobsled nos próximos dois ciclos olímpicos (até 2022). Com equipamentos de ponta, acredita-se que o Brasil finalmente consiga não só dar o salto de qualidade nas principais competições internacionais, como também montar uma seleção permanente focada apenas no esporte. 

A meta é a aquisição de seis trenós modernos com lâminas para a disputa do quarteto masculino e das duplas. Os blue birds, como a seleção brasileira de bobsled é conhecida, já possuem os melhores tempos de largada - o que é meio caminho para o sucesso neste esporte. Restava apenas um "carro" eficiente para completar a prova. 

No projeto enviado ao Ministério do Esporte, a CBDG argumenta que a compra de novos trenós pode deixar o país entre os dez primeiros no ranking internacional já na temporada 2016-2017, além de figurar no Top 6 no ciclo olímpico entre 2018 e 2022, com fortes chances de brigar por medalha. 

Entretanto, protocolar o projeto na Lei de Incentivo ao Esporte junto ao Ministério do Esporte não garante dinheiro no bolso. Na verdade, é apenas a primeira etapa. Depois, é preciso passar o chapéu para as empresas e levantar o orçamento idealizado. 

Por isto que este primeiro passo da CBDG visa "apenas" a contratação de trenós. Em caso de sucesso, a meta é registrar no ano que vem a Arena Olímpica de Gelo. "É como se fosse um teste. Em caso de sucesso, já teremos o know-how para incluir o projeto da arena", comentou Emílio Strapasson, presidente da entidade, ao Brasil Zero Grau. 

É bom ver a entidade de gelo indo atrás de recursos. Como disse em outras oportunidades, faltava verba para dar conta de todos os nossos sonhos. Mas aos poucos, é possível torná-los realidade. 

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