Equipe brasileira de Curling na Noruega (Reprodução/Facebook) |
Nesta sexta-feira, a partir das 9h30 no horário de Brasília, o Brasil dará mais um passo importante dentro dos esportes de inverno. O país estreia na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno, que acontece em Lillehammer, na Noruega. A primeira participação brasileira será da equipe mista de Curling, que enfrenta a República Tcheca na rodada inaugural.
Porém, mais do que representar a estreia brasileira nos Jogos da Juventude de Inverno, esta partida também simboliza uma nova etapa para o curling do país. Depois de lutar por uma vaga sul-americana em um evento de grande porte, a CBDG e a comunidade de atletas brasileiros no Canadá correram contra o tempo para treinar e entrosar quatro adolescentes.
Giovanna Barros, Raissa Rodrigues, Elian Sabra e Victor César Santos, todos residentes no país norte-americano, foram os escolhidos para levar adiante o nome do Brasil na modalidade de inverno e, claro, aprender mais um pouco antes de entrar para as competições adultas.
Heranças
É uma história que se repete em cada modalidade: os pais ensinam aos filhos o esporte que tanto amam, na expectativa de que eles sigam seus passos ou se apaixonem pelos seus hobbies. São estes laços de sangue que estão por trás da primeira equipe júnior de curling do Brasil.
Apenas Elian Sabra Rocha não contou com influência familiar para começar no esporte. Recém-chegado ao Canadá no ano passado, ele procurava um esporte para substituir o polo aquático, que tanto praticava aqui no Brasil. "Iniciei no Curling com incentivo de outros atletas brasileiros e me identifiquei por ser uma modalidade hábil e estratégica", confessou o jovem ao Brasil Zero Grau.
Já os demais contaram com um empurrãozinho dos pais. Giovanna Barros é filha de Alessandra, integrante da primeira equipe brasileira feminina de Curling. Victor é herdeiro do César Santos, responsável por formar a primeira equipe brasileira no esporte. Por fim, Raissa é filha de Márcio Rodrigues, também integrante do time nacional.
"Meu pai me iniciou no esporte, mas antes de me terem dado a oportunidade de ir para os Jogos da Juventude, nunca tinha jogado para valer. Era só brincadeira! Comecei a levar a série esses últimos tempos", confessou Victor César Santos, um dos competidores mais experientes da equipe brasileira.
Mas como ele mesmo argumentou, "era algo que não podia recusar". Os jovens correram para treinarem e se entrosarem. Tiveram apenas uma clínica, realizada em Vancouver no fim de janeiro. "O pouco de tempo que eu e a Giovanna tivemos para treinar com os meninos foi ótimo. O grupo se conheceu bem rápido e já viramos família. Nos falamos pelo Facebook sobre táticas de jogo e sobre as funções de cada posição", argumenta Raissa.
Dessa forma, mais do que vencer, o objetivo do time brasileiro é aprender e inspirar outros jovens brasileiros que podem representar o país no curling. "Podemos inspirar toda uma nova geração de atletas brasileiros e mostrar que temos capacidade de competir bem em esportes de gelo", conclui Giovanna.
E o futuro?
Nem mesmo a correria e o pouco tempo de preparação para os Jogos da Juventude de Inverno desanimaram os jovens atletas brasileiros. Questionados se pretendem continuar no esporte após a experiência em Lillehammer, confira a resposta de cada um deles ao Brasil Zero Grau:
Elian: "Certamente a participação nos Jogos da Juventude será um grande incentivo para continuar no esporte"
Giovanna: "Curling é um "grande sim" para mim após os Jogos da Juventude. Durante o torneio, pretendo adquirir algumas habilidades que podem ajudar em competições futuras. Espero melhorar para as competições adultas".
Victor: "Eu vou continuar a jogar para melhorar e, quem sabe um dia, representar o Brasil de novo em um torneio! Seria muito legal!"
Raissa: "Sim, pretendo continuar. Agora que já vou ter essa experiência, provavelmente vou treinar até ter a oportunidade de chegar às Olimpíadas de adultos. E o jogo em si é cativante, me apaixonei pelo esporte!"
Confira o vídeo produzido pela comunidade brasileira de curling no Canadá!
Quero parabenizar a CBDG pelo excelente trabalho feito. Estes jovens estão tendo todo o suporte para enfrentar este desafio. Não tiveram muito tempo, vão enfrentar equipes que jogam há muitos anos e isto não será fácil. Estive em dois challenges contra os EUA e sei que estamos quase lá. Força galerinha e pouco importam os resultados, joguem pelo prazer de fazer o melhor! Parabéns a todos os envolvidos neste projeto!
ResponderExcluirolha so eu estou vivenciando um momento unico sem precedentes na historia esportiva do brasil,PRIMEIRO;vamos sediar uma ediçao dos jogos olimpicos,SEGUNDO:o brasil entra definitivamente no caminho de se tornar uma das forças nos esportes de inverno,as outras naçoes ja sabem que enfrentar atletas brasileiros e dificil(imagina agora enfrenta-los na neve e no gelo).entao agora so me resta esperar pela tao sonhada arena olimpica de esportes de inverno sera a coroaçao de um trabalho excelente,EU TENHO CERTEZA QUE ELA VAI SAIR DO PAPEL E SE TORNAR REAL !! e eu vou estar na inauguraçao da nossa arena !!( em nome de jesus amemmmm!!)
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