Meninas ouvem orientação de Caio Siqueira (Reprodução/Facebook) |
Após mais de dois anos de atuação, transformando a vida de jovens de baixa renda e aumentando a equipe brasileira de esqui cross-country e biatlo, o Projeto Social Ski na Rua deu mais um passo importante nesta última semana. Pela primeira vez, a iniciativa contou com uma turma feminina.
No total, oito meninas tiveram suas primeiras aulas com o rollerski nesta semana. Elas tomaram aulas de Caio Siqueira, responsável técnico da CBDN para as modalidades de endurance, e certamente vão evoluir muito nos próximos meses. Até, quem sabe, a disputar competições de inverno.
Não é algo improvável, muito pelo contrário. O Projeto Ski na Rua mostrou que a união de trabalho sério, organização e dedicação costuma dar bons resultados a curto prazo. Com dois anos, por exemplo, Caio Moreira, Victor Santos, Paulo Santos, entre outros nomes, já conquistaram resultados importantes para o país no cenário internacional e devem brigar por uma vaga olímpica em 2018.
Já as mulheres, o caminho sempre foi mais difícil. Bruna Moura e Gabriela Neres são a nova geração da CBDN para o esqui cross-country e biatlo, mas são as únicas. As outras integrantes da seleção brasileira (Jaqueline Mourão, Leila Mostaço e Mirlene Picin) já passaram dos trinta anos. Era hora de buscar novos nomes, realmente.
Com a nova turma, o primeiro passo foi dado. Assim como a primeira turma de meninos ajudou a impulsionar o Projeto Ski na Rua (que hoje conta com mais de sessenta jovens), as meninas pioneiras podem trazer novas interessadas não só a terem uma vida mais saudável e justa - mas também a competirem e escreverem seu nome no esporte de inverno do Brasil.
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