Andrew Parsons, presidente da CPB, na Cerimônia da CBDN (Divulgação/CBDN) |
Em 2013, a CBDN e o Comitê Paralímpico Brasileiro iniciaram uma parceria inédita no país: treinar atletas para competir nos Jogos Paralímpicos de Inverno. Um ano depois, o Brasil conseguiu enviar dois representantes em Sochi. Com o sucesso consolidado na neve, a entidade paralímpica busca novos voos e mira os esportes de gelo.
O Comitê Paralímpico e a CBDG se reaproximaram e buscam fechar uma parceria semelhante para desenvolver as modalidades praticadas sobre o gelo, como hóquei, curling e skeleton. Nesta última modalidade, inclusive, o país já buscava atletas para treinar em parceria com a Federação Internacional de Bobsled e Skeleton.
"Estamos recomeçando o trabalho. Acreditamos muito na gestão do Emílio na CBDG e vamos começar a desenvolver alguns projetos, principalmente com o curling de cadeira de rodas. Ainda é embrionário, mas mostra que os esportes de inverno chegaram para ficar no esporte paralímpico nacional", confirmou Andrew Parsons, presidente do CPB, ao Brasil Zero Grau.
No início da década, o Comitê e a CBDG já buscavam uma aproximação para tentar desenvolver justamente o curling de cadeira de rodas. Contudo, a crise administrativa que abateu a confederação de gelo entre 2011 e 2013 impediu que as conversas avançassem. Agora, com o trabalho consolidado, a expectativa é começar os trabalhos o quanto antes.
Até porque o Comitê Paralímpico Brasileiro é reconhecido pela excelência administrativa e, sobretudo, pelos resultados alcançados. Em Londres-2012, o Brasil terminou na sétima posição do quadro de medalhas - a melhor da história. Em 2016, a meta é ficar entre os cinco melhores e, nos Jogos de Inverno, o objetivo é conquistar uma medalha paralímpica até 2026!
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