Chiara Marano volta a representar o Brasil no esqui alpino (Reprodução) |
Chiara Marano e Isabella Springer, representantes do Brasil no esqui alpino feminino, participaram de provas na modalidade neste início de ano. Ainda sonhando com o índice olímpico para os Jogos de Inverno de PyeongChang, as duas competiram na Eslovênia e na Alemanha entre os dias 3 e 4 de janeiro.
Aos 25 anos, Chiara Marano é a atleta mais experiente do esqui alpino brasileiro. Após uma ausência de três anos para se dedicar aos estudos, ela retornou às competições em abril de 2017 para tentar buscar a vaga olímpica. Com alguns cancelamentos em dezembro, ela fez sua estreia nesta temporada em duas provas de Slalom Gigante em Kranjska Gora, na Eslovênia.
Na primeira corrida, no dia 3, a brasileira foi a 36ª com 1min57seg55 e 189.68 pontos FIS - Erika Pykalainen, da Finlândia, venceu com 1min40seg58 e 24.33 pontos FIS. No dia seguinte, Chiara repetiu a 36ª posição, com 1min56seg24, mas 199.85 pontos FIS - Pykalainen venceu mais uma com 1min38seg49 e 23.23 pontos.
Isabella Springer, por sua vez, é a caçula e, aos 17 anos, participa de sua primeira temporada no esqui alpino também para tentar cravar o índice olímpico B no esqui alpino. Após uma maratona de provas na Áustria e Itália entre novembro e dezembro, a jovem atleta do Brasil participou de duas corridas de Slalom em Bad Wiessee, na Alemanha.
Ela não teve tanta sorte na primeira corrida: não completou a primeira descida e ficou de fora da classificação final - Lara Della Mea, da Itália, venceu com 1min16seg75 e 16.68 pontos FIS. No dia seguinte, Isabella foi a 32ª com 1min39seg47 e 237.42 pontos FIS. A alemã Julia Mutschlechner foi a primeira colocada com 1min16seg13 e 16.68 pontos FIS.
Tanto Chiara quanto Isabella Springer devem participar de mais algumas provas de esqui alpino na temporada, mas o principal objetivo está cada vez mais improvável. Nenhuma das duas conseguiu uma marca abaixo dos 140 pontos FIS e o índice olímpico B exige cinco resultados com esse limite até 22 de janeiro para garantir uma cota nos Jogos Olímpicos de PyeongChang, em fevereiro de 2018.
Isabella Springer (Arquivo Pessoal) |
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