Participantes do workshop da CBDN de esqui cross-country paralímpico (Divulgação) |
A grande participação do Brasil no esqui cross-country paralímpico em PyeongChang já começa a render os primeiros frutos. Na esteira dos excelentes resultados conquistados por Cristian Ribera e Aline Rocha, a CBDN fechou parceria com a Fundação Agitos, braço do Comitê Paralímpico Internacional para o desenvolvimento, e estabeleceu três núcleos de atividades da modalidade no país.
As cidades de São Carlos, Jundiaí e Santos, todas no estado de São Paulo, receberam clínicas de experimentação ao longo do mês de abril. "O objetivo é desenvolver a modalidade em três núcleos diferentes", explica Leandro Ribela, um dos responsáveis pelo projeto.
A primeira delas aconteceu no dia 4 de abril em São Carlos, no CT de endurance da entidade, e teve apoio da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Os inscritos puderam conhecer os equipamentos utilizados, regras e alguns aspectos técnicos do esqui cross-country paralímpico - além, é claro, de treinos práticos.
No dia seguinte, a CBDN esteve em Jundiaí com o apoio do PEAMA (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas). Este é o projeto que permitiu a Cristian Ribera iniciar na modalidade e alcançar grandes resultados com apenas dois anos de experiência. As pessoas inscritas também puderam realizar treinos práticos e conhecer os equipamentos.
Por fim, no dia 14 de abril, foi a vez de Santos, com apoio da Prefeitura e da equipe Fast Wheels, ter seu primeiro contato com o esqui cross-country paralímpico. Na cidade, a CBDN ministrou workshop para potenciais atletas e treinadores interessados e formalizou mais um núcleo de desenvolvimento do esporte.
As três cidades já iniciaram os trabalhos. Em julho, a confederação programou mais um período de treino intensivo com atletas e treinadores desses três municípios. Em agosto, a meta é levar alguns competidores e treinadores para a temporada de inverno na América do Sul e permitir o primeiro contato com a neve.
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