CBDG ganha apoio para realizar sonho da pista de curling no Brasil

Sergio Vilela e Matheus Figueiredo: boas notícias no Congresso Anual de Curling (Reprodução)

Antes um sonho improvável, a tão esperada pista de curling oficial no Brasil está cada dia mais próxima de se tornar realidade. Nessa segunda-feira, 10 de setembro, a CBDG ganhou um apoio importante para esta empreitada: a Federação Mundial de Curling (WCF) irá incluir o país em seu programa de desenvolvimento. O acordo foi fechado em Budapeste, na Hungria, durante o Congresso Anual da modalidade. 

A delegação brasileira contou com a presença de Matheus Figueiredo, presidente da confederação nacional, e Sergio Vilela, integrante da seleção masculina de curling. No Congresso, os dois conversaram com Kate Caithness, presidente da Federação Internacional, e apresentaram o projeto do país em construir uma pista para a prática do esporte. 

De acordo com o vídeo postado pela CBDG em sua página no Facebook, a WCF irá auxiliar com equipamentos e profissionais técnicos para concretizar a montagem de pistas de Curling no país. Além disso, o projeto já estará no radar da entidade na próxima temporada, inclusive com a expectativa de visitas dos diretores para conferir o andamento do programa. 


Isso quer dizer que o Brasil terá uma pista de Curling daqui um ano? Não necessariamente. 

O apoio da WCF é fundamental para o sucesso do projeto, mas há outras variáveis que precisam ser definidas antes da construção da pista efetivamente começar. A mais importante é, sem dúvida, a escolha do local/cidade em que essa estrutura será montada - e qual a forma de ocupação desse espaço (aluguel ou compra do terreno).

O Brasil Zero Grau apurou que a CBDG trabalha com algumas opções na cidade de São Paulo, mas ainda não chegou a um consenso sobre o melhor local na capital paulista. A pista de gelo deve ter 1000 m², abaixo das dimensões oficiais para a prática da patinação artística e hóquei no gelo, mas suficiente para construir quatro pistas de curling. 

Com a pista de gelo nas dimensões oficiais no território nacional, a expectativa dos brasileiros é dar um passo adiante no desenvolvimento da modalidade. O Curling ocupa posição estratégica dentro da CBDG por conta de sua popularidade diante dos torcedores e a própria evolução registrada pelo país nos últimos quatro anos de desenvolvimento - hoje, o Brasil está entre as 20 melhores duplas do mundo, por exemplo.

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