Em Minsk, Isadora Williams tem melhor desempenho da temporada

Isadora no Mundial de Patinação Artística em 2018 (Mikhail Sharov)

Durante a ausência do Brasil Zero Grau, a brasileira Isadora Williams voltou ao rink de gelo para participar de mais uma competição na patinação artística. Após trocar seus programas para esta temporada, a atleta mostrou que está recuperando sua melhor forma física e está pronta para os novos desafios na modalidade. 

Entre os dias 19 e 20 de outubro, Isadora competiu no Arena Ice Star em Minsk, capital de Belarus. Diferentemente do Philadelphia Summer International, em agosto, e do US International Classic, em setembro, ela conquistou um bom resultado e, principalmente, uma boa performance em suas duas apresentações. 

No programa curto, a representante do Brasil obteve 50.95 pontos, sendo 26.27 nos elementos técnicos e 24.68 nos componentes do programa. Depois, no longo, ela conseguiu 91.56 pontos, com 40.30 nos elementos técnicos, 52.26 nos componentes do programa e um ponto de dedução na apresentação. 

Dessa forma, Isadora Williams terminou na quinta colocação com 142.51 pontos no total - uma pontuação dentro de sua média nas últimas duas temporadas e, principalmente, melhor do que a registrada nas duas apresentações anteriores nesse semestre. A vencedora foi Ekaterina Ryabova, do Azerbaijão, com 162.53 pontos no total. 

O principal desafio desta temporada é o Mundial Senior de Patinação Artística no Gelo. O evento acontecerá entre 18 e 24 de março em Saitama, no Japão. A ISU decidiu aumentar os valores mínimos para classificação ao evento. Agora, a atleta deve ter 29 pontos nos elementos técnicos do programa curto e 49 nos elementos do programa longo para poder participar. A boa notícia é que Isadora atingiu essa pontuação na temporada passada e está apta novamente! 

Antes da virada do ano, a brasileira deve encarar mais um desafio no cenário internacional da patinação artística. Isadora Williams está na lista de inscritas do Golden Spin de Zagreb, na Croácia, entre 5 e 8 de dezembro. O torneio integra a série Challenger da ISU e traz boas lembranças: foi neste mesmo evento há seis anos que ela conquistou uma inédita medalha de bronze para o Brasil na modalidade. 

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