Lais Souza na seletiva (Renato L. Ribeiro/CBDN) |
Você já deve ter ouvido falar, visto ou lido que Lais Souza continua sua fantástica evolução no quadro clínico em Miami, nos EUA. Ela se recupera de um grave acidente sofrido no último dia 27 de janeiro, na reta final de preparação do esqui aerial antes de Sochi.
Ela saiu da unidade semi-intensiva e realiza fisioterapia motora, respiratória e ocupacional das 9h às 16h. Consciente e muito forte psicologicamente, a brasileira inclusive aprendeu a dirigir sua cadeira de rodas elétrica e já anda pelas dependências do hospital.
"Ela já aprendeu a dirigir a sua cadeira elétrica e tem passeado pelos corredores e jardins do hospital constantemente. Lais está consciente de cada etapa em sua recuperação e muito feliz com os progressos até este momento", afirmou o médico Antônio Marttos Júnior, do Time Brasil.
Diante do que poderia acontecer, é de se impressionar realmente a evolução de Lais Souza em tão pouco espaço de tempo. Ela ainda não mexe os braços e as pernas. Pelo que li, o movimento não passa da região do tórax. Mas não tenho dúvidas de que ela conseguirá melhorar ainda mais e, quem sabe, voltar a andar normalmente. Como lembrou Márcio Pereira, diretor de patinação da CBDG, nunca duvide do corpo de um atleta.
Mundial Júnior
Na quarta-feira o jovem Guilherme Grahn encerrou sua participação no Mundial Júnior de esqui alpino em Jasna, na Eslováquia. Mesmo sendo um dos mais jovens presentes e competindo com atletas medalhistas olímpicos, o brasileiro conseguiu um excelente resultado no slalom.Ele ficou na 32ª posição dentre os 59 atletas que completaram a prova. Teve o tempo combinado de 1min46seg91 e excelentes 67.87 pontos FIS. O campeão, para se ter uma ideia, foi novamente o norueguês Henrik Kristoffersen, bronze nesta mesma prova em Sochi, com 1min37seg91.
Com apenas 17 anos de idade, Guilherme mostra cada vez mais que tem tudo para ser um dos maiores esquiadores da história do Brasil. Suas marcas já se assemelham aos recordes conquistados por Jhonatan Longhi nos últimos anos. E ele ainda nem chegou na casa dos 20 anos! Como sempre disse aqui, essa nova geração de brasileiros nos esportes de inverno promete!
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